COPROFAGIA SHIH TZU
Você acaba de realizar seu sonho de receber um filhote de shih-tzu na sua casa e esse sonho se transforma em pesadelo quando você percebe que o seu filhote está comendo as próprias fezes.
Os tutores ficam decepcionados, entram em desespero e perguntam-se: e agora, o que vou fazer?
Há tutores que ficam tão perdidos e frustrados que pensam em desistir do cachorro, porque é um hábito nojento, nem um pouco agradável de se ver, além disso, ninguém gosta da ideia de contar a alguém que tem um cachorro que come cocô, mas esse hábito não é motivo para desespero e há, sim, solução para a situação.
Por isso, vamos compartilhar nossa própria experiência sobre a aquisição do nosso sonhado shih tzu e a descoberta da coprofagia, ato de comer suas próprias fezes e como nós aqui conseguimos cessar o hábito.
SHIH TZU COMO COCÔ?
Vamos lá para conhecer a minha própria experiência com o assunto?
Em 2019 surgiu o desejo de adquirir um shih tzu e ao longo do ano pesquisei sobre a raça e canis de responsabilidade para poder realizar nosso sonho de ter um shih tzu.
Durante as pesquisas, vi relatos sobre a coprofagia, mas pensei serem casos isolados e que se comprasse de canis sérios e responsáveis, esse problema não ocorreria. Então não dei muita importância ao problema “coprofagia”, porque eu tinha certeza de que escolheria um cão que não teria esse problema.
Após aprender bastante sobre o comportamento e características físicas do padrão da raça, eu comecei a procurar por um canil que eu sentisse responsabilidade, credibilidade, transparência e seriedade.
Foi uma procura longa por canis e vi muitos canis responsáveis, até que encontrei o canil de onde sairia a minha Zaira.
No dia 13 de dezembro de 2020 ela chegou para a alegria da família toda. Carinhosa, brincalhona, muito atenta e saudável, a Zaira era do jeitinho que sonhávamos.
Nos primeiros dias, fiquei sempre de olho nela para ensinar os lugares corretos de xixi e cocô, sempre que ela fazia eu estava por perto vigiando se estava fazendo no local correto.
Mas no dia 31 de dezembro de 2020 eu percebi que o bigode dela estava com uma sujeira, quando me aproximei suspeitei que a sujeira era cocô. Fiquei intrigada e na dúvida se ela tinha ou não comido as fezes.
A partir daí começou o meu desespero e medo daquela sujeira no bigode ter sido cocô.
Comecei a acompanhar (literalmente) os horários das fezes dela, eu anotava todos os horários das fezes e comecei a controlar melhor os horários dela comer para tentar acertar o horário que ela iria fazer o cocô. Até que certo dia, no horário que ela costumava fazer o cocô (de acordo com minhas anotações), ela fez e comeu.
Eu estava com visitas em casa e por isso eu não presenciei a ingestão das fezes, mas quando ela terminou de comer ela foi até onde eu estava com as visitas e eu lembrei: “ah! Deixa eu ir pegar o cocô dela”, quando cheguei no tapete higiênico só tinha a marca das fezes e nada mais.
Eu tinha acabado de confirmar que ela estava comendo o próprio cocô.
Não sei nem descrever os meus sentimentos, era uma mistura de pânico, frustração, desespero.
O que fazer agora?
A partir desse momento iniciou o meu contato e experiência com a famosa e temida coprofagia canina.
Aprendi muito sobre o assunto e quero compartilhar o que foi que deu certo e o que não deu certo e como deu certo.
O que posso dizer agora é que: a coprofagia tem solução SIM!!!!!!! Não desista do seu cachorro, ele já ama você vai sentir sua falta se você desistir.
Nos próximos artigos, vou continuar a história, compartilhando minha experiência.